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Opinião - Choque de realidade: privatizar para democratizar

A impulsão das concessões e privatizações, sobretudo na área de infraestrutura logística, figura entre as premissas das diretrizes do programa partidário "Gente em primeiro lugar: o Brasil que queremos", apresentado pelo PSDB em novembro passado. Dois meses depois, a necessidade da medida evidencia-se. Dia de expediente normal em São Paulo, em 18/1, nos deparamos com a greve de parte dos metroviários que contraria decisão judicial de ter 80% dos trens funcionando em horário de pico. A Linha 4"Amarela do Metrô, que é operada pela iniciativa privada, foi a única que manteve operação normal. Os usuários de outras linhas enfrentaram dificuldades para acessar o Metrô, restando na privatizada a certeza do atendimento. O ocorrido, além de causar transtornos aos trabalhadores que utilizam o transporte público, reforça a convicção do Governo do Estado de São Paulo sobre a preeminência da concessão das linhas 5"Lilás e 17"Ouro. O objetivo é ampliar os serviços de mobilidade urbana no Estado de São Paulo, que apresenta o maior Produto Interno Bruto (32,4% de todo PIB nacional, segundo IBGE - 2015) e domina o mercado de investimentos do país. Presidente da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa, apoio a iniciativa não somente pelo ocorrido agora. Integro as fileiras tucanas há quase quatro décadas e, quando chefe da Casa Civil do saudoso governador Mário Covas, tive a oportunidade estar ao seu lado nos embates em favor da concessão das rodovias paulistas. Hoje, São Paulo tem 19 das 20 melhores rodovias do Brasil, segundo a Confederação Nacional dos Transportes, sendo que 81,6% da extensão da malha estadual paulista estão classificados como ótimo ou bom. Esse foi o resultado de uma política pública corajosa que o PSDB implantou em São Paulo, inicialmente com o ex-governador Mário Covas, e seguida posteriormente pelos governadores tucanos Geraldo Alckmin e José Serra. Chegar a esse patamar não foi fácil. Enfrentamos muitas adversidades e campanhas contrárias ao desenvolvimento do Estado. Poucos acompanham o planejamento do Poder Público e todo o trabalho organizacional para efetivar o programa e garantir o cumprimento das metas de qualidade de serviço à população. A realidade é que, seja por desconhecimento ou despeito, há muito falatório e praticamente nenhuma outra sugestão de eficiência comprovada que possa substituir o programa de concessões e privatizações, que todas as vezes em que foi implementado pelo governo tucano teve bons resultados para a sociedade. Veja o exemplo dos avanços da telefonia nacional, somente possíveis após a privatização. Era Fernando Henrique Cardoso, estabilidade da moeda, Lei de Responsabilidade Fiscal, recuperação do BNDES, modernização da Petrobrás, fortalecimento do Banco do Brasil e, enfim, privatização do sistema Telebrás, que democratizou o acesso à internet e aos celulares. Esse é o histórico de concessões e privatizações que seguem gerando emprego e desenvolvimento no Brasil. Não há dúvidas de que são importantes para o Estado de São Paulo, para a nação. O que atrapalha são as fagulhas de descaso daqueles que preferem ver a sociedade afundar a viver efetivamente um choque de realidade democrática em favor do Brasil. (*) João Caramez é deputado pelo PSDB
19/01/2018 (00:00)
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